quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sistema Financeiro Nacional - Leis

  • A partir de 1964, o sistema financeiro sofreu várias mudanças e adaptações:
  • Reforma do sistema Financeiro Nacional
  • - Lei 4595 - dezembro de 1964.
  • Principais objetivos: - Recuperar a Poupança e desenvolver a política de incentivos aos investimentos produtivos; Criação do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil.
  • Lei do Mercado de Capitais
  • - Lei 4728 - julho de 1965.
  • Principais objetivos: - Organização e criação dos regulamentos sobre o mercado de capitais; constituição do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários; regulamentação da bolsas da valores e sociedades corretoras; estabelece regras para o acesso ao mercado de capitais, por empresas de capital estrangeiro.
  • Lei da CVM
  • - 6385 - dezembro de 1976
  • Principais objetivos: - Criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para regulação e legislação do mercado de ações; registro e fiscalização das companhias abertas; emissão e distribuições de títulos e valores mobiliários (ações e debêntures).
  • Lei das S. A.'s
  • - 6404 - dezembro de 1976
  • Principais objetivos: - Estabelecer regras para as sociedades anônimas, no que diz respeito às suas características, constituição, composição acionária, etc.. Esta lei é a mais importante do mercado de capitais, uma vez que regulamentou as S.A.'s e definiu a participação dos acionistas na constituição do capital das empresas, seus direitos e obrigações.
  • Resolução 1655 e 1656 do Banco Central do Brasil
  • - outubro de 1989
  • Principais objetivos: - Disciplina a constituição, organização e o funcionamento das Sociedades Corretoras de Valores e das Bolsas de Valores, no país.
  • Investimentos Estrangeiros
  • - Resoluções do BACEN - 1289/1832/1927março 1987 - maio 1991 e maio 1992, respectivamente (Anexo IV e V)
  • Principais objetivos: - Captar poupança externa e reunir recursos para investimentos nas empresas brasileiras, proporcionando assim uma abertura ao capital externo na economia brasileira.A seguir apresentaremos uma visão atual do Sistema Financeiro Nacional, através de um organograma.

Mercado Monetário

É através do mercado monetário que o governo federal controla os meios de pagamento (depósito à vista nos bancos comerciais, mais o volume de papel moeda em poder do público), lançando mão de medidas monetárias, tais como: recolhimento de depósitos compulsórios dos bancos comerciais, redesconto bancário e operações de "Open-Market", que consistem em retirar moeda de circulação quando há excesso de liquidez ( muito dinheiro em circulação) ou recolocar moeda em circulação, quando houver o estreitamento de liquidez ( pouco dinheiro em circulação).
Para que estes quatro mercados pudessem atuar eficientemente, era necessário a criação de um sistema financeiro adequado e isso só foi possível a partir de 1964, quando se reformulou, através da "Lei da Reforma Bancária - (Lei 4595)", todo o Sistema Financeiro Nacional, que antes dessa data funcionava totalmente em torno do banco comercial.
A única opção que o investidor possuía para aplicar suas poupanças, era depositar suas economias no banco comercial, isto porque ele recebia juros pêlos depósitos à vista realizados em sua conta corrente.
Os juros pagos eram de 12% a.a., o que tornou-se conhecido como a "Lei da Usura", ou seja, o banco concedia crédito e só remunerava ao depositante 12% a.a.
A inflação Encontrava-se na casa de 90% a.a. e a correção monetária não existia, logo, os recursos depositados desvalorizavam-se por essa diferença.
Uma das formas que o investidor encontrava para proteger-se da inflação, era comprar bens de consumo duráveis (imobilização econômica), que o resguardasse da desvalorização da moeda.
Assim, as pessoas físicas e jurídicas compravam casas, terrenos, apartamentos, jóias, etc., ou emprestavam dinheiro a uma taxa de remuneração superior à taxa que recebiam dos bancos, ou seja formava-se um mercado de agiotagem (mercado paralelo).
As poupanças fugiam dos bancos comerciais e o crédito para as empresas ficava cada vez mais difícil.
A primeira providência do governo, a partir de 1964, foi criar um sistema financeiro, com as instituições financeiras adequadas que operassem com títulos, onde as pessoas pudessem aplicar suas poupanças e consequentemente financiar as empresas ( setor produtivo).
Para que isso fosse feito era necessário criar uma legislação específica para o desenvolvimento do mercado, e reformular todo o sistema financeiro existente até aquela data.

Mercado de Câmbio

É onde são realizadas operações que envolvem a necessidade de conversão de moedas estrangeiras em moedas nacionais e vice-versa. Crédito à exportação e financiamento à importação.

Prazo:
1 - Curto

Tipo de operação:
1 - Compra e/ou venda de moeda.

Crédito para a Exportação e Financiamento à importaçãoInstituições Financeiras:
1 - Bancos Comerciais
2 - Sociedades Corretoras
3 - Bancos de Investimentos

Mercado de Crédito

É o mercado que opera a curto prazo. Os recursos captados se destinam ao financiamento de consumo para pessoas físicas e capital de giro para empresas, através de intermediários financeiros bancários.

Prazo:1 - Curto (até um ano)

Tipo de Operação:
1 - Consumo e Capital de Giro
2 - Financia Crédito Direto ao Consumidor

Instituições Financeiras:
1 - Bancos Comerciais e sociedades de Crédito
2 - Financiamento e Investimentos (Financeira)

Mercado de Capitais

É o conjunto de operações de prazo médio, longo ou indeterminado. Os recursos destinam-se em geral, ao financiamento de Capital Fixo para empresas, tendo como intermediário financeiro as instituições financeiras Não Bancárias.

A médio e a longo prazo, financia Capital de Giro às empresas e habitação para pessoa física.

Prazos:
1 - Médio (1 a 3 anos)
2 - Longo (acima de 3 anos)
3 - Indeterminado (permanente)

Tipo de Operação:
1 - Financia Capital Fixo (Prazo Longo)
2 - Capitalização da empresa via Mercado de Ações (Prazo Indeterminado)
3 - Financia Habitação (Prazo Longo)

Instituições financeiras:
1 - Capital Fixo - Bancos de Investimento
2 - Bancos de desenvolvimento/BNDES

Mercado de Ações:
1 - Bancos de Investimentos
2 - Sociedades Corretoras
3 - Sociedades Distribuidoras
4 - Bolsas de Valores

Habitação:
1 - Caixa Econômica
2 - Sociedade de Crédito Imobiliário
3 - Associação de Poupança e Empréstimo
4 - Cooperativas Habitacionais

MERCADOS - INTRODUÇÃO


PROCESSO DE FORMAÇÃO DE POUPANÇA-INVESTIMENTO




Em uma economia, ao analisarmos os fatores que compõem o processo de formação da Renda, concluímos que todo esse sistema se origina pelas necessidades que o homem tem de sobrevivência e bem-estar.




Como definição econômica:




RENDA: - É a remuneração dos fatores de produção.




Os três principais fatores de produção são:


TERRA, CAPITAL e TRABALHO.




As remunerações desses fatores são:


TERRA ............... Aluguel


CAPITAL ............. Juros


TRABALHO............. Salário




Com o somatório das remunerações (Renda = Aluguel + Juros + Salários), podemos definir que a RENDA = PRODUTO. O total da Renda tem que ser igual ao total do Produto.




Depois de estudarmos as fontes geradoras, ingressaremos nas modalidades de utilização da RENDA.




O pagamento pela aquisição de BENS ou utilização de SERVIÇOS, essenciais às nossas necessidades de sobrevivência, denominamos de CONSUMO.




Ex.: Renda (BEM) e Transportes (SERVIÇOS).




Em uma economia equilibrada, partimos do princípio que a RENDA recebida não é totalmente utilizada para o setor CONSUMO, sendo assim, a RENDA após as despesas de consumo gera um excedente de recursos, o qual chamamos de POUPANÇA.




Ex.: RENDA =100


- CONSUMO = 80


-------------------------


POUPANÇA = 20




Pela operação acima, podemos afirmar que o nível de POUPANÇA está ligado diretamente ao nível da renda e de CONSUMO. Para que ocorra um aumento no nível de POUPANÇA, é necessário que haja ou uma redução de nível de CONSUMO, ou um aumento no nível daRenda.




O nível de POUPANÇA de um país é fundamental, pois implica diretamente no nível de INVESTIMENTO dos agentes econômicos (famílias, empresas e o governo).




Neste caso, podemos definir INVESTIMENTO como sendo a utilização dos recursos da POUPANÇA em atividades produtivas que poderão, no futuro, aumentar a RENDA.




Dentro dessa análise, não podemos deixar de indicar as taxas de juros praticadas na economia como um dos principais fatores na formação da renda e na geração dos recursos da POUPANÇA e INVESTIMENTO.




A variação das taxas de juros é fator determinante do nível de CONSUMO.


Quando as taxas estão elevadas, existe uma tendência de redução do CONSUMO e automática elevação da POUPANÇA, proporcionando assim maiores recursos para o INVESTIMENTO.




Os fluxos a seguir procuram sintetizar o que foi visto na primeira parte do nosso estudo.






Ex.:Analisando-se o esquema anterior, verificamos que a Renda fornecida pelo sistema de produção é heterogênea, ou seja, temos agentes econômicos SUPERAVITÁRIOS (que têm excedente de Renda, porque a Renda é maior do que o CONSUMO e, assim, dispõem de POUPANÇA) e agentes econômicos DEFICITÁRIOS ( que não dispõem de excedentes de renda porque o CONSUMO é igual ou maior do que a RENDA) que necessitam de CRÉDITO para complementar suas necessidades de consumo.As unidades econômicas superavitárias desejarão aplicar suas POUPANÇAS para maximizar seus ganhos e uma das alternativas de realiza-lo é recorrer ao MERCADO FINANCEIRO, investindo suas economias em títulos para receber um ganho ao final de um determinado período. Esta oferta de fundos por parte do Superavitário irá financiar o Deficitário, que recorrerá ao MERCADO FINANCEIRO solicitando crédito para complementar sua RENDA, e atender sua necessidade de CONSUMO.Assim podemos afirmar que o MERCADO FINANCEIRO transfere as POUPANÇAS das unidades econômicas SUPERAVITÁRIAS para as unidades econômicas DEFICITÁRIAS. Essa transferência dará origem ao que o Mercado Financeiro denomina de "SPREAD", que é diferença entre a taxa de captação dos recursos e a taxa de empréstimos desses recursos.O "SPREAD" é a remuneração do intermediário financeiro como pagamento do serviço prestado.




Para concluir, podemos afirmar que o MERCADO FINANCEIRO é o conjunto de todas as Instituições Financeiras que captam poupança e concedem crédito.O Mercado financeiro se subdivide em quatro mercados:


CRÉDITO, CAPITAIS, CAMBIAL e MONETÁRIO, cada qual com características próprias, como veremos a seguir:




Antes de classificarmos os quatro mercados citados, devemos Ter um critério para podermos diferenciá-los. Assim, introduziremos como variáveis o Prazo da Operação, o Tipo da Operação e o Intermediário Financeiro que caracterizam cada um deles:

domingo, 22 de julho de 2007

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Conceito:

•Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.



Estrutura do Sistema Financeiro Nacional:







•Órgão normativo máximo: CMN



- CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL



FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA
DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS
INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.



•Fixar diretrizes e as normas da política cambial
•Regulamentar as operações de câmbio
•Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
•Regulamentar as taxas de juros
•Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
•Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
•Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
•Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursosRegular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto



Composto por:
•Ministro da Fazenda
•Ministro de Planejamento
•Presidente do Banco Central



Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:
•Assuntos Bancários
•Mercado de Capitais e Mercados Futuros
•Crédito Rural
•Crédito Industrial
•Política Monetária
•Política Cambial



•BACEN
•Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
•Banco fiscalizador e disciplinador do MF.
•Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
•Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras.
•Banco executor da política monetária.
•Banco do Governo.



•Atribuições do BACEN
•Fiscalizar as instituições financeiras.
•Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF.
•Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias.
•Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
•Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos.
•Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais.
•Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
•Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária.



•Funções Básicas da CVM
•Incentivar a poupança no mercado acionário.
•Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário.
•Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários.
•Promover a expansão dos negócios do mercado acionário.
•Proteger aos investidores do mercado acionário.











•Atuação da CVM




•Banco do Brasil
•Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. O privilégio foi revogado por decisão do CMN.
•Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN.
•Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições.
•Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.



•BNDES
•Empresa pública vinculada ao Ministério do Planeja-mento, principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal.
•Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país.
•Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada del credere.
•Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.
•CEF
•As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
•A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos.
•A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento da casa própria.
•O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF se transformou no seu órgão executivo.
•Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.



•Outros objetivos da CEF:
–Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais
–Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
–Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc..



•2.3 - Subsistema de Intermediação




•Instituições Financeiras Bancárias



•Bancos Comerciais:
–Constituídas em forma de S.A.
–Executam operações de crédito de curto prazo
–Capacidade de criar moeda
–Tendência a concentração via fusões
–Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio




–Classificação:
•Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
•Bancos de negócios: voltados a grandes operações
•Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
•Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas
•Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte




•Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário.
•Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de Investimento.
•Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibili-dades em algumas IF e déficits em outras.



•Instituições Financeiras não Bancárias



•Não têm capacidade de criação de moeda.



•Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo.
•Realizam operações de maior escala como repasse de recursos oficiais e recursos do exterior.
•Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários, etc.
•Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de CDB, vendas de cotas de fundos de investimento, empréstimos contratados no país e no exterior.



•Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
•Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mer-cantil.
•Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central.



•Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
•Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no mercado.
•As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF.
•Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as LC e a financeira as aceita.



•Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários.
•Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior.
•Os principais tipos de leasing são:
–Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens.
–Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual.
–Lease - back: venda e aluguel automático de um bem.

•Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços.







•Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como loteamen-tos, incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.




•Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional, por meio de financia-mentos imobiliários.




•Bolsas de Valores
•Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos.
•Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura.
•Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível.
•Atuam em diversos tipos de mercados:
–A vista
–A termo
–Opções
–Futuros



•Sociedades Corretoras
•Instituições que efetuam, com exclusividade, a inter-mediação financeira nos pregões das bolsas de valo-res, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial.
–Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
–Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
–Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
–Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
–Efetuam compra/venda de metais preciosos.
–Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
–Operam em câmbio.
–Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.



•Outras Instituições Auxiliares
•Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras.
–Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável.
–Operações no mercado aberto.
–Participação em lançamento público de ações.



•Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão.



•Instituições não Financeiras



•Sociedades de Fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A empresa de factoring assume o risco do título negociado.
–Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios.



•Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais.



•2.4 -Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro



•São títulos federais, estaduais e municipais.
•Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras.
–Consecução da política monetária do Governo, regulando o fluxo dos meios de pagamento da economia.
–Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo.
–Prover fundos ao Governo para investimentos públicos.
•Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos objetivos, exceto o de gestão monetária.
•Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro
•Os Títulos da Reforma Agrária, foram criados para indenizar proprietários de terras desapropriadas pelo Governo Federal, conforme a política de Reforma Agrária. Têm pouca credibilidade e se negociam com deságio.
•Os Certificados de Privatização foram emitidos pelo Tesouro Nacional para promover a adquisição de ações de empresas estatais em seu processo de privatização. Foram colocadas compulsoriamente nas IF privadas, companhias de seguros e de assistência privada. Negociados com deságio.



•2.5 - Principais papéis privados negociados no MF



•Ações
•Depositary Receipts
•Commercial Papers e Export Notes
•Debêntures
•Letras de Câmbio
•Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
•Recibos de Depósitos Bancários (RDB)
•Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)



•Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal.
•Ações ordinárias: direito a voto. Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos.
•Ações Preferenciais: sem direito a voto.
–Preferência no recebimento dos dividendos
–Preferência no reembolso do capital
•Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de dissolução da companhia.
•Vantagens dos investidores em ações
•Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos acionistas em dinheiro no final de cada exercício social.
•Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de novas ações resultantes de aumento de capital pela incorporação de reservas.
•Valorização: valorização das ações no mercado.
•Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais acionistas de serem previamente consultados em todo aumento de capital.



•Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior.



•ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados nos Estados Unidos.



•IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países.



•BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil.



•Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes.



•Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no MF.



•Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas.
•Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conver-sibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações.



•Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a LC é vendida a investidores através do MF. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades Financeiras.



•Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível.



•Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos.



•Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro.



•As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expec-tativas do mercado com relação ao comporta-mento das taxas de juros da economia.



•A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros.

ORIGEM DA MOEDA E INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Economia de Escambo



Troca direta entre mercadorias

Inconvenientes deste estágio:
Custo para manter a acumulação em ativos reais
Dificuldade de especialização e divisão do trabalho
Perda de eficiência na alocação de recursos


Benefícios da Introdução da Moeda


Aumento do grau de especialização.
Redução no tempo gasto nas trocas.
Eliminação da necessidade da dupla coincidência de desejos.




Qualidades do Papel Moeda


—Indestrutibilidade
—Inalterabilidade
—Homogeneidade
—Divisibilidade
—Transferibilidade
—Facilidade de manuseio


Papéis Importantes da Moeda na Economia

Meio de pagamento: capacidade de diminuir dívidas em última instância, ou seja, é uma ativo financeiro de liquidez imediata.
Estoque de valor: com a adoção da moeda, os indivíduos adquiriram a capacidade de acumulação de riquezas, bem como uma aliada na proteção contra a perda do poder de compra.
Unidade padrão de conta: uma unidade de conta é um instrumento que as pessoas utilizam para divulgar preços e registrar débitos. A moeda cumpre esse papel uma vez que todos os bens e serviços de uma economia têm seus preços expressos em unidades monetárias.
Intermediária de trocas entre os agentes: como é um instrumento de troca aceito pelos agentes na concretização de suas transações, a moeda desempenha sua mais importante função na economia que é a de intermediária de troca entre os agentes econômicos.

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SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

Bolsas de Valores Brasileiras
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BVRJ - Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
BOVMESB - Bolsa de Valores Minas-Espírito Santo-Brasília

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SOMA - Sociedade Operadora do Mercado de Ativos

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ABAMEC - Associação dos Analistas do Mercado de Capitais
ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada
ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas
ADEVAL- Associação das Empresas Distribuidoras de Valores
ANBID - Associação Nacional dos Bancos de Investimentos
ANCOR - Associação Nacional das Corretoras de Valores
ANDIMA - Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto ANIMEC - Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais APIMEC - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais -->
CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
IBRI - Instituto Brasileiro de Relações com Investidores

Organismos Internacionais
Banco Central del Uruguai
BID - Banco Interamericano de Desarollo
BIS - Bank for International Settlements
COSRA - Council of Securities Regulators of the Americas
FASB - Financial Accounting Standards Board
FIABV - Federación Iberoamericana de Bolsas de Valores
FSF - Financial Stability Forum
IASB - International Accounting Standards Board
IAIS - International Association of Insurance Supervisors
IIMV - Instituto Ibero-Americano de Mercado de Valores
ICI - Investment Company Institute
IFC - International Finance Corporation
IOSCO - International Organization of Securities Commissions
NAREIT - National Association of Real Estate Investment Trusts
WFE - World Federation of Exchangees (ex FIBV)
World Bank
WTO - World Trade Organization

INTRODUÇÃO


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